vacinação

Estudo indica que vacinas aumentam proteção de quem já teve Covid-19

18.396

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram, na última quarta-feira, um estudo sobre vacinas contra Covid-19 usadas no Brasil. Nele foi descoberto aumento significante da proteção contra o SARS-CoV-2 em quem já teve a doença. O trabalho foi publicado em formato preprint no site Medrxiv, o que significa que ainda precisa ser revisado por outros cientistas.

Os pesquisadores avaliaram 22.565 indivíduos acima dos 18 anos que tiveram dois testes de RT-PCR positivos e 68 mil que tiveram teste positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.

Nova direção da Câmara define primeiros nomes dos cargos

Segundo o artigo, a vacinação com as duas doses de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, ou com a dose única da Janssen, conseguiu reduzir reinfecções sintomáticas e casos graves da doença em quem já havia contraído a Covid-19 anteriormente. A pesquisa mostrou que, quando a vacina requer duas doses, a aplicação da segunda dose de fato elevou o nível de proteção contra reinfecções nos indivíduos estudados.

Principal pesquisador responsável pelo estudo, Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que a análise contou com a base nacional de dados sobre notificação, hospitalização e vacinação e confirma a necessidade de completar o esquema vacinal mesmo em quem já teve Covid-19.

Tá calor? Uma opção é buscar refúgio em clubes e balneários

- A importância de ser vacinado é a mensagem principal, e a necessidade dessas duas doses para maximizar a proteção. Vemos que alguns países chegam a recomendar apenas uma dose para quem teve Covid-19, por considerar que estes já contam com um certo nível de anticorpos neutralizantes. Mas esse tipo de avaliação de efetividade na vida real mostra haver um ganho adicional com a segunda dose. É um ganho substancial contra as formas graves - disse ele em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias.

Brasil registra 9.128 casos e 112 mortes em 24h

Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que, após a infecção inicial, a efetividade contra a doença sintomática em 14 dias após o esquema vacinal completo é de 37,5% para a CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca, 35,8% para Janssen e 63,7% para Pfizer. Já a efetividade contra hospitalização e morte, também após 14 dias da aplicação, são 82,2% com a CoronaVac, 90,8% com a AstraZeneca, 87,7% com a Pfizer e 59,2% com a Janssen. O estudo completo pode ser acessado em inglês no site Medrxiv.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Estado não emite Avisos nem Alertas na última semana de 2021 Anterior

Estado não emite Avisos nem Alertas na última semana de 2021

Brasil registra 9.128 casos e 112 mortes em 24h Próximo

Brasil registra 9.128 casos e 112 mortes em 24h

Saúde